Com 81% de aprovação, Riedel domina cenário eleitoral; rivais não alcançam dois dígitos

O governador Eduardo Riedel (PSDB) inicia o terceiro ano de mandato com uma aprovação de 81% entre os sul-mato-grossenses, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência entre os dias 6 e 15 de março deste ano. O levantamento, encomendado pela Rede de rádios Top FM, ouviu 3 mil pessoas em 30 municípios do estado e apontou que 15% reprovam a gestão de Riedel, enquanto 4% não souberam ou não responderam.

A avaliação positiva do governo também se reflete em números específicos: 61% dos entrevistados consideram a administração de Riedel como boa ou ótima, 18% a classificam como regular e 14% a veem como ruim ou péssima. Outros 7% não se posicionaram. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e uma margem de erro de 1,8 ponto percentual.

Os entrevistados, todos com 16 anos ou mais, residem em cidades como Campo Grande (1.242), Dourados (269), Três Lagoas (151), Ponta Porã (122), Corumbá (119), Naviraí (72), Aquidauana (70), Nova Andradina (68), Sidrolândia (64), Paranaíba (61), Maracaju (55), Coxim (52) e Amambai (52). Outros municípios incluídos na pesquisa foram Rio Brilhante (50), São Gabriel do Oeste (42), Caarapó (41), Ivinhema (40), Miranda (38), Chapadão do Sul (37), Jardim (36), Anastácio (36), Bataguassu (35), Bonito (34), Aparecida do Taboado (34), Fátima do Sul (32), Bela Vista (32), Nova Alvorada do Sul (31), Ribas do Rio Pardo (29), Cassilândia (28) e Itaquiraí (28).

Quando questionados sobre os motivos que justificam a boa avaliação do governo, 18% dos entrevistados destacaram a eficiência de Riedel, enquanto 14% mencionaram sua competência. Outros 9% elogiaram a qualidade dos secretários, 8,2% afirmaram que o governador está "dando conta do serviço", e 7% citaram a parceria com os prefeitos. Além disso, 6,4% mencionaram aspectos como educação, serenidade, elegância e beleza do governador.

Programas sociais foram apontados por 5,6% como um ponto positivo, enquanto 4,3% destacaram melhorias em empregos e renda. Investimentos em educação e segurança pública foram mencionados por 3,8% dos entrevistados. Outros 2,7% elogiaram a construção e o asfaltamento de rodovias, e 2% citaram outros motivos.

Por outro lado, os entrevistados que reprovam a gestão de Riedel apontaram como principais problemas a saúde, com 5% mencionando a falta de médicos e exames. Asfalto de má qualidade foi citado por 3,2%, enquanto 2% criticaram casos de corrupção e licitações fraudulentas. O aumento do ICMS sobre combustíveis foi mencionado por 1,6%.

Outros 1,2% reprovaram a inclusão do PT na administração estadual, e 1% criticaram a atenção dada aos povos indígenas e aos sem-terra. Outros problemas foram apontados por 1% dos entrevistados.

Intenções de voto para 2026

A pesquisa também avaliou as intenções de voto para as eleições de 2026, mostrando Riedel como forte favorito. No cenário estimulado, o governador aparece com 60% das preferências, seguido por Rose Modesto (União), com 5,5%, Tereza Cristina (PP), com 4%, Capitão Contar (PRTB), com 3,5%, e André Puccinelli (MDB), com 2%. Outros 25% não souberam ou não quiseram responder.

Em um segundo cenário estimulado, Riedel amplia a liderança, com 70% das intenções, seguido por Fábio Trad (PT), com 1%, Luso Queiroz (PSOL), com 0,5%, e Raquel Portioli (DC), com 0,5%. Neste caso, 28% não se posicionaram.

Na espontânea, quando os entrevistados não recebem opções de nomes, Riedel lidera com 35%, seguido por Reinaldo Azambuja (PSDB), com 6,5%, Rose Modesto, com 3,5%, Capitão Contar, com 2%, e Tereza Cristina, com 1,5%. Outros nomes receberam menos de 1% das menções, e 48% não souberam ou não quiseram responder.

Rejeição

No quesito rejeição, André Puccinelli aparece em primeiro, com 27%, seguido por Capitão Contar, com 12%, Luso Queiroz, com 10,6%, Fábio Trad, com 8,4%, e o próprio Riedel, com 8%. Tereza Cristina e Raquel Portioli têm 7,7% e 5% de rejeição, respectivamente. Outros 21,3% não se posicionaram.

Os resultados reforçam a boa avaliação da gestão Riedel, com 61% dos entrevistados considerando o governo como bom ou ótimo, 18% como regular e 14% como ruim ou péssimo. A eficiência e a competência do governador continuam sendo os principais motivos de aprovação, enquanto a saúde e a qualidade do asfalto são os pontos mais criticados.