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Polícia Civil efetua exumação de feto visando solucionar crime de estupro de vulnerável

Publicado por Keila FloresEm uma importante etapa da investigação de um crime de estupro de vulnerável, ocorrido em 2022, a Delegacia de Polícia Ci...

10/09/2024 às 11h13
Por: Redação Fonte: Polícia Civil - MS
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Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS

Publicado por Keila Flores

Em uma importante etapa da investigação de um crime de estupro de vulnerável, ocorrido em 2022, a Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira realizou, nesta terça-feira, 10/09, a exumação de um feto que pode ser peça-chave para o desenrolar do caso. A medida, conduzida por uma equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista, teve por objetivo a coleta de material que possa corroborar com exame de comparação genética e trazer à tona detalhes importantes para a solução do crime.

O natimorto estava sendo gerado pela vítima, que na época dos fatos tinha 12 anos de idade. A gravidez foi interrompida espontaneamente aos 7 meses de gestação.

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As suspeitas são de que o autor dos estupros que ocasionaram na gravidez seja o próprio pai da vítima, que além de abusar sexualmente dela, abusava também da enteada dele, ou seja, irmã da vítima por parte de mãe.

A exumação foi autorizada judicialmente como parte de um esforço mais amplo para reunir provas biológicas e esclarecer a autoria.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, a exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.

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O laudo pericial, que deve ser concluído nas próximas semanas, será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito ao crime. Caso confirmado, esses novos elementos poderão dar um novo rumo à investigação, possibilitando um desfecho mais rápido e eficaz para o caso, que segue em sigilo.

Foto: Reprodução/Polícia Civil - MS
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